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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Ex-Governadora Roseana Sarney responsável por proteger o prefeito de São Pedro da Água Branca , Vanderlúcio Simão Ribeiro, Agora pode cair nas garras da Justiça do Maranhão

O Prefeito de São Pedro da Água Branca Vanderlúcio Simão Ribeiro, foi protegido pela Governadora Roseana Sarney durante todo o tempo que ela estava à frente do governo do Maranhão, longos anos, suficientes para Vanderlúcio desviar uma fortuna dos cofres Públicos e acumular um vultoso Patrimônio, suficiente para torna-lo o homem mais rico e poderoso do município de São Pedro, o prefeito Vanderlúcio, é responsável pelo desvio de recursos superiores a mais de 20 milhões de reais; só nas prestações de contas avaliadas e reprovadas pelo TCE, referentes aos anos 2009 e 2010 foram comprovados desvios da ordem de quase sete milhões de reais. Além disso tudo, ele criou várias empresas de fachadas e se utiliza de empresas parceiras também de fachada, que vencem todas as licitações viciosas e fraudulentas e abocanham todos os contratos da prefeitura.

  Foto de Vanderlúcio com o filho Samuel Kesley(Secretário de Finanças). 
O prefeito Vanderlúcio tem aplicado o dinheiro público desviado do município,  comprando várias fazendas nas redondezas da cidade de São Pedro, investindo em plantação de seringas e pecuária, imóveis no Maranhão, Pará, Goiás, Máquinas (Patrol, tratores e outras) e vários carros de luxo.

Entenda o caso

O ano de 2014 serviu para engordar as contas bancárias de muita gente em São Pedro da Água Branca, isso graças a uma quadrilha bem articulada que se instalou na prefeitura de São Pedro da Água Branca para desviar os recursos públicos do município, através de Empresas de Fachada que estão em nomes de laranjas ou parentes do prefeito Vanderlúcio Simão Ribeiro.

O esquema corrupto que já desviou milhões dos cofres da prefeitura conta com a proteção ilimitada da maioria dos vereadores de São Pedro, que estão fazendo uma super blindagem em torno do prefeito Vanderlúcio e de todos os secretários para evitar que tamanha sujeira fétida venha a prejudicar os responsáveis por tantos prejuízos causados a população São-Pedrense.

Veja algumas Empresas de Fachada, que atuam em São Pedro, descobertas pela vereadora Drª Lillian trabalhando em parceria com o Grupo #AcordaSãoPedro.

D. P. SILVA CONSTRUÇÕES-ME

No município de São Pedro da Água Branca o Prefeito Vanderlúcio Simão Ribeiro é suspeito de comandar uma organização que lava o dinheiro Público, através de Empresas de Fachada, que estão em nomes de parentes ou laranjas, vencem licitações viciadas que envolvem milhões de reais.  A prefeitura contratou em 2013 e 2014 a D. P. SILVA CONSTRUÇÕES-ME, Empresa que é administrada pelo Irmão do prefeito Vanderlúcio Simão Ribeiro. A Empresa tem como dono no contrato o funcionário fantasma "Sr. Divino Pereira da Silva", que consta na folha de pagamento do ano 2013 prestando serviço ao município como Assistente Social, recebendo o salário de 2.004,00 reais, porém ninguém conhece esse funcionário no município.  No entanto quem assina pela D. P. SILVA CONSTRUÇÕES-ME, é Vanderli dos Reis Simão, irmão do prefeito Vanderlúcio. Apesar de ter vencido contratos milionários no município para arrumar as vias urbanas e vicinais, entre outros, até o momento esta empresa é desconhecida pela população São-Pedrense. Todas as obras licitadas pela D.P Silva até a presente data, são feitas por maquinário da prefeitura e funcionários pagos pela mesma.
Maquinário da prefeitura trabalhando na Praça de Eventos localizada em frente a Igreja Católica de São Pedro da Água Branca, obra de responsabilidade da Empresa de Fachada D. P. Silva Construções-Me.

Irmão do prefeito Vanderlúcio, Vanderli dos Reis Simão, responsável pela Empresa D.P.Silva Construções-Me, vistoriando  e coordenando a obra da  Praça de Eventos, licitada pela Empresa de fachada D. P. Silva Construções-ME, mas que na realidade não está sendo feita pela empresa e sim pela própria prefeitura.


Patrol do PAC 2 fazendo o trabalho inicial no local da Praça de Eventos para favorecer a Empresa de Fachada D.P. Silva Construções-ME.

                   
Vanderli dos Reis Simão(Irmão do Prefeito Vanderlúcio) dono da Empresa D.P.Silva Construções-ME fiscalizando a Obra.

A Empresa D. P. SILVA CONSTRUÇÕES-ME, tem realizado inúmeros contratos com o município em diferentes áreas de atuação, de forma que a cidade é um cemitério de obras inacabadas e de péssima qualidade, visto que não existe nenhum acompanhamento técnico especializado e muito menos fiscalização durante a execução das obras, facilitando a ação dos fraudadores que se escondem por trás da empresa de fachada.
Na certidão negativa da D. P. CONSTRUÇÕES-ME, Vanderlí(irmão do prefeito) assina por Divino Pereirda da Silva(funcionário fantasma da prefeitura). Outra irregularidade é o fato de que a empresa apresentou endereço de fachada. No local onde deveria existir uma empresa funcionando, mora uma família.

A EMPRESA MULT COMÉRCIO E SERVIÇOS-ME LTDA  

No ano de 2013 a Prefeitura de São Pedro da Água Branca contratou a Empresa, MULT COMÉRCIO E SERVIÇOS-ME LTDA, Empresa de Fachada, utilizada pelo prefeito Vanderlúcio Simão Ribeiro, para lavagem de dinheiro público. O contrato se deu através de pregão presencial e o mesmo tratou da locação de veículos para supostamente atender a todas as secretarias do município, no valor de 2.755.105,85, apesar do montante em recursos repassados a empresa ser exorbitante, constata-se por simples averiguação que os carros nunca apareceram.

H.M MOURA COMÉRCIO E SERVIÇOS E REPRESENTAÇÕES LTDA

No ano de 2014 o desvio de recursos foi ainda maior, o Prefeito de São Pedro da Água Branca gastou o equivalente a R$ 4,4 milhões em seis contratos de locação de veículos, desta vez com outra empresa, a H.M MOURA COMÉRCIO E SERVIÇOS E REPRESENTAÇÕES LTDA. Por pregão presencial, a empresa levou os contratos, que deveriam atender as seguintes secretarias de Administração e Finanças, R$ 167.100,00 cento e sessenta e sete mil e cem reais); Educação, Cultura, Desporto e Lazer, R$ 966.800,00 (novecentos e sessenta e seis mil e oitocentos reais); Saúde, R$ 196.950,00 (cento e noventa e seis mil novecentos e cinquenta reais); Ação Social, R$ 282.000,00 (duzentos e oitenta e dois mil reais); Gabinete do Prefeito, R$ 167.100,00 (cento e sessenta e sete mil e cem reais); e só para a Secretaria de Obras, Transporte e Serviços Urbanos, foram dois contratos, um para locação de veículos, no valor de R$ 1.417.200,00 (um milhão quatrocentos e dezessete mil e duzentos reais) e outro para locação de patrulha mecanizada, pelo qual serão pagos R$ 1.220.000,00 (um milhão e duzentos e vinte mil reais).

Detalhes – Ainda sobre o super pacote de contratos da Prefeitura de São Pedro da Água Branca, é importante lembrar que todos eles vigoraram até 31 de dezembro de 2014 (quatro deles assinados em 13 de janeiro e outros três, em 16 de janeiro). Mas quando houve uma necessidade real para a utilização destes veículos, os secretários alegaram a inexistência de transporte disponível para atender as necessidades em específico solicitadas, como foi o caso da secretaria de saúde que não dispunha dos veículos supracitados. Que deixou muitas vezes de transportar pacientes, como no caso dos pacientes de hemodiálise. Que independente das divergências dos horários, todos tinham que aguardar um único veículo para fazer o transporte de todos os pacientes. Condicionando-os a uma condição de exaustiva e desgastante espera.


Apesar do contrato de locação de veículos no valor de R$ 4,4 milhões de reais no ano de 2014, paciente Valdecir de São Pedro da Água Branca, teve que pagar passagem de van por várias vezes, porque o município disse não ter carro disponível para transporta-lo até a clínica de hemodiálise localizada em Imperatriz.

Outro dado curioso do pacotão é o fato de que o Gabinete do Prefeito e a Secretaria de Administração e Finanças tiveram a mesma necessidade de veículos: os dois contratos tinham exatamente o mesmo valor: R$ 167.100,00.

EM SÃO PEDRO DA ÁGUA BRANCA EMPRESA DE FACHADA ATUA EM TODOS OS SETORES

A H.M MOURA COMÉRCIO E SERVIÇOS E REPRESENTAÇÕES LTDA emplacou outros contratos com o município, todos por pregão presencial, no valor total de R$ 2.820.603,16 (dois milhões, oitocentos e vinte mil, seiscentos e três reais e dezesseis centavos). Os contratos, assinados em 13 de janeiro de 2014, vigoraram até 31 de dezembro deste mesmo ano.

Comida… – Só para aquisição de gêneros alimentícios foram assinados três contratos entre a H.M MOURA COMÉRCIO E SERVIÇOS E REPRESENTAÇÕES LTDA. e a Prefeitura de São Pedro da Água Branca: um, de alimentos perecíveis e não perecíveis para composição da merenda escolar, tiveram valor de R$ 443.855,79; e outros dois com o mesmo objetivo de atender os programas e secretarias do município, também com o mesmo valor respectivo de R$ 1.231.729,37 e R$ 99.348,00. O curioso disso tudo, é que apesar de tantos recursos destinados a merenda escolar, o ano de 2014 foi marcado pela falta rotineira de merenda nas escolas da rede municipal do município de São Pedro da Água Branca.

Limpeza… – Para além dos gêneros alimentícios, a H.M MOURA COMÉRCIO E SERVIÇOS E REPRESENTAÇÕES LTDA. também deveria ter fornecido à Prefeitura de São Pedro da Água Branca material de limpeza. O contrato, que visava atender as necessidades dos programas e secretarias do município, teve valor de R$ 1.191.254,00 (um milhão, cento e noventa e um mil, duzentos e cinquenta e quatro reais).

Ex-governadora Roseana Sarney do PMDB que protegeu o Prefeito , Vanderlúcio Simão Ribeiro, também do PMDB, é suspeita de receber R$ 4 milhões em propina para que antecipasse o pagamento de precatórios à empreiteira


O ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), enviou para a Justiça do Maranhão, nesta quinta-feira (5), o caso em que a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) foi envolvida, a partir da delação do doleiro Alberto Youssef, na Operação Lava Jato. A informação é do colunista Lauro Jardim, de Veja.

De acordo com Jardim, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Lava Jato na primeira instância da Justiça, preferia que o caso ficasse sob sua alçada, em Curitiba.

A decisão do ministro do STJ, porém, não significa que todos os casos envolvendo políticos sem foro privilegiado irão necessariamente para os Estados de origem do político ou mesmo para onde o eventual crime foi cometido.

Se o STJ avaliar que exista conexão de provas entre o processo de Roseana Sarney e outros políticos com o Petrolão,  a ação continua nas mãos de Sergio Moro.

Embora a Peemedebista esteja como ré no processo, ela não tem envolvimento com Petrolão, mas com suspeitas de recebimento de R$ 4 milhões em propina para que antecipasse o pagamento de precatórios à empresa UTC/Constran, no valor de R$ 120 milhões.
Por Vereadora Drª Lillian